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Mais 75 bancos aderem à Blockchain de pagamentos do JP Morgan

A blockchain para pagamentos lançada pelo JP Morgan começará a ser usada por mais 75 bancos ao redor do mundo. Isso promoverá liquidações interbancárias mais rápidas e contínuas.

O Interbank information Network foi lançado em Outubro de 2017, como um modelo teste. O objetivo era minimizar as etapas normalmente utilizadas em transações mundiais. O projeto foi desenvolvido com Quórum, a blockchain privada baseada na Ethereun, pelo JP Morgan em parceria com o desenvolvedor EthLab. A ideia também é apoiada pelo Royal Bank of Canada e pelo Australia and New Zealand Banking Group (ANZ).

Agora, a proposta é estudar a viabilidade de um livro-razão comum aos bancos participantes. Assim, os pagamentos internacionais seriam feitos de forma instantânea pela blockchain. Além disso, seria possível resover conflitos em um curto espaço de tempo.

Inicialmente, isso usado para o setor industrial, onde as fintchs ainda não estão atuando com a mesma força que no mercado pessoal. “O pagamento é um dos segmentos com os quais os bancos se preocupam mais em termos de ceder à concorrência não bancária. Blockchain é uma maneira de manter mais internamente [o negócio]”, afirma o analista Jason Goldberg, do JP Morgan.

Com informações da CCN.

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“As criptomoedas são a evolução natural do dinheiro”, diz co-criador do Ethereum

O fundador do ConsenSys e co-criador do Ethereum, Joseph Lubin, recentemente expressou seus pensamentos sobre as “ondas iguais de fascinação e ceticismo” com relação às criptomoedas, em uma publicação de opinião de Quartz publicada em 25 de setembro.

Lubin fez referência a vários antídotos históricos para afirmar que a sociedade sempre foi um pouco cética em relação àqueles que inventaram novos conceitos de dinheiro, mas argumentaram que:

“Criptomoeda é, em muitos aspectos, uma evolução natural dos sistemas representacionais anteriores, favorecendo a verdade sobre o poder sancionado pelo Estado.”

Um novo sistema de representação para o futuro

Na peça, Lubin observou que grande parte da Europa demorou para o dinheiro representativo até os anos 1600 e que também levou tempo para as transferências de dinheiro digital e transferência entre nações ganharem aceitação.

Ele caracterizou as moedas digitais como a “versão do século 21 do frágil papel-moeda” e também apontou que o caráter descentralizado e aberto por trás delas está em contraste com os “sistemas de propriedade administrados pelo governo (e os veículos financeiros que o seguiram). ”

Lubin escreveu que o uso de criptomoedas poderia levar a melhores distribuições de riqueza graças ao poder das redes descentralizadas.

Ele também tocou no poder da moeda virtual e blockchain para dar às pessoas deslocadas ou refugiados a capacidade de manter uma identidade, já que eles poderiam usar a tecnologia para armazenar e apresentar documentos em outros países para práticas relacionadas à subsistência econômica, como garantir um empréstimo.

De acordo com Lubin, as plataformas abertas em rede acabarão servindo como base para as “relações coletivas de bem comum”, em geral substituindo um sistema adversário formado por corporações e clientes.

Por fim recomendamos ao leitor assistir ao fantástico documentário “Bitcoin: O Fim do dinheiro como conhecemos”:

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Juventus de Cristiano Ronaldo lança token próprio

O time italiano de futebol Juventus, a mais nova casa do jogador Cristiano Ronaldo, está lançando o seu prórpio token. O projeto é uma parceria com a empresa de blockchain Socios.com e deve alcançar 340 milhões de fãs. O “Juventus Official Fan Token” é uma estratégia para engajar os torcedores que moram fora da Europa. Por meio dela, será possível criar uma experiência mais pessoal para os admiradores do time.

token será lançado no primeiro trimestre de 2019, segundo informações divulgadas. Ele dará acesso a uma plataforma de interação, que dará voz aos fãs e os aproximará do clube. O token só será negociado na plataforma nativa do Socios.com.

“A Juventus tem o prazer de receber o Socios.com para nossos parceiros. No clube somos sempre muito cuidadosos e pró-ativos em relação à inovação e novas tecnologias. Juntamente com o Socios.com, acreditamos que podemos oferecer novas oportunidades para a nossa base de fãs em todo o mundo para se envolver de forma inovadora com o seu clube favorito”, afirmou Giorgio Ricci, Diretor de Receitas, Chefe de Parcerias Globais e Receitas Corporativas da Juventus.

Por sua vez, Alexandre Dreyfus, CEO e fundador da Socios.com, observou que o projeto oficial da Juventus é o ponto de partida para um lançamento planejado de ofertas semelhantes nos principais clubes de futebol do mundo. “Nosso objetivo de longo prazo é integrar mais de 50 clubes de futebol e esperamos injetar mais US$ 300 milhões na economia esportiva nos próximos anos. Começamos no topo, com alguns dos maiores nomes do futebol, e nossa ambição é construir a maior comunidade mundial de futebol e mercado para os fãs de futebol, além de demonstrar que blockchain e criptomoeda são uma tecnologia confiável do mainstream”, afirmou.

Com informações da CCN.

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Google retira banimento sobre anúncios de criptomoedas

O Google retirou o banimento sobre a divulgação de anúncios relacionados às criptomoedas. Na prática, empresas do setor poderão usar o site para fazer propagandas. A premissão só será valida a partir de outubro e apenas para companhias verificadas nos Estados Unidos e Japão.

As novas regras também permitem o registro em aplicativos no Google para publicar anúncios em outros países. Assim, é possível que, no futuro, a proibição internacional também seja ultrapassada.

Histórico

Em março, o executivo Scott Spencer afirmou que a empresa estaria proibindo divulgações sobre o tema, como uma tentativa de proteger os usuários de possíveis riscos. “Não temos uma bola de cristal para saber para onde será o futuro com criptomoedas, mas já vimos dano suficiente ou potencial para prejudicar o consumidor, o que é uma área que queremos abordar com extrema cautela”, afirmou.

A ação foi criticada por alguns especialistas do mercado financeiro. Inclusive, em junho, o CEO da firma de investimentos Blackmore Group, Philip Nunn, também se manifestou contrário à medida. Para ele, o Google estaria banindo esse setor da sua plataforma, por ter interesse na tecnoogia de criptografia e blockchain.

Na mesma época, Ed Cooper, head of mobile da Revolut, demonstrou preocupação sobre a questão. Para ele, a proibição generalizada estaria punindo injustamente empresas legítimas, o que prejudicaria os seus negócios.

Com informações da CCN.

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Mineradora de Bitcoin patrocina time de basquete da NBA

Uma das maiores empresas de criptomoeda e mineração de bitcoin, a Bitman’s Antpool, está patrocinando o time de basuquete da NBA Houston Rockets. O contrato vale para a temporada de 2018-2019 e tem como objetivo popularizar a mineradora nos Estados Unidos.

O gerente de operações no exterior da AntPool, Haijiao Li, reconhece o crescente número de parcerias de criptomoeda com mainstream como uma forma de popularizar o mercado. “À medida que a indústria de criptomoedas em todo o mundo continua a evoluir e se desenvolver, será cada vez mais importante para empresas como a AntPool liderar a conversa e a conversão de consumidores para adotar e entender as moedas digitais”, afirmou.

Ele também lembrou que a equipe em questão é extremamante popular na China. Na verdade, o jogador chinês Yao Ming foi um lendário jogador do Houston Rockets e é reconhecido como membro do Hall da Fama do esporte.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com a AntPool como um canal nos EUA para seus negócios sempre crescentes”, disse John Croley, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Rockets. “Os Rockets estão sempre procurando ficar à frente da curva com a tecnologia dentro e fora da quadra, e a proeza da AntPool com criptomoeda faz uma grande parceria”, completou.

Com informações da CCN.

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Universidade de Nova York oferece primeiro curso de criptografia dos EUA

A New York University (NYU) começou a oferecer o primeiro curso de criptografia nos EUA. O objetivo, segundo o professor adjunto Andrew Hinkes, é ajudar alunos a entender as implicações legais e comerciais da tecnologia de criptografia e blockchain.

“Esperamos estabelecer um trabalho de base para que os alunos possam entender o que realmente está acontecendo sob o capô. Para que eles possam entender as implicações legais e comerciais e prepará-los para sair e enfrentar este novo mercado”, disse Hinkes.

David Yermack, presidente do departamento de finanças da NYU, afirmou que os alunos já formados voltaram para fazer cursos de criptografia. Eles desejam obter uma melhor compreensão do mercado em rápido crescimento e da indústria que o envolve.

Ao longo de 2018, a demanda por cursos relacionados a criptografia em faculdades aumentou significativamente. Instituições de prestígio como Stanford e MIT começaram a oferecer programas que abrangem criptomoedas e blockchain.

Demanda do mercado

Influenciado pela entrada inicial do Goldman Sachs no setor por meio da liberação de futuros do Bitcoin, um número crescente de grandes bancos começaram a desenvolver soluções de custódia criptografada para atender investidores institucionais.

De acordo com o vice-presidente da Coinbase, Adam White, a indústria da educação tem sentido essa tendência, pois os estudantes começaram a pedir por cursos voltados a essa área. É similar ao interesse em atividade como a Internet em seus primeiros dias.

“Este é um movimento de base. Estes são os alunos dizendo: ‘Ei, universidade, eu quero ter uma aula sobre isso’. Eu acho que eles vêem o desenvolvimento, o nascimento de uma nova indústria. De muitas maneiras, nós olhamos para coisas como Bitcoin e Ethereum e blockchain como a internet 3.0 ”, disse White.

Com inforamções da CCN.

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Cade abre inquérito contra bancos por prejudicarem exchanges

Segundo informações da Reuters, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu na terça-feira (18) um inquérito contra instituições financeiras do país. A suspeira é por supostamente abuso do poder de mercado para prejudicar a atuação de exchanges.

A investigação é um pedido da Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB). Ela deve apurar a atuação de Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil, Banco Inter e Sicredi em relação às corretoras. O caso promete deve criar um embate sobre os limites de concorrência de atuação.

Segundo a superintendência do Cade os bancos podem estar “impondo restrições ou mesmo proibindo o acesso de corretoras de criptomoedas ao sistema financeiro, o que, de fato, pode trazer prejuízos às corretoras”, diz trecho da nota técnica.

Os bancos já enfrentam no Judiciário questionamentos das corretoras pelo encerramento de contas. As exchanges alegam que os bancos prejudicam a ordem econômica ao encerrarem contas sem explicação. Por isso pediram ao Cade uma medida cautelar que obrigasse os bancos a manter ou abrir novas contas de corretoras de criptomoedas, mas a agência não viu motivos para tomar a decisão neste momento.

A denúncia foi feita pela associação em junho, após o fechamento da conta da Atlas Tecnologia pelo Banco do Brasil e de outras corretoras por outros bancos. Em resposta ao Cade, os bancos informaram que as contas foram fechadas pela ausência de dados básicos sobre os clientes, exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de dinheiro. Para técnicos da agência antitruste, porém, os bancos poderiam ser mais criteriosos na análise das contas de corretoras.

Durante o inquérito, o Cade pode pedir novos documentos do Banco Central sobre o segmento, antes de decidir se o caso vai se tornar processo administrativo —ao fim do qual o conselho pode aplicar multas e outras penalidades.

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Blockchain da Ripple é usada em aplicativo japonês para pagamentos

O grupo japonês de serviços financeiros SBI Holdings lançará seu aplicativo MoneyTap para pagamentos usando a blockchain da Ripple. Disponível tanto no Android quanto no iOS, o MoneyTap é a primeira aplicação da Ripple para pagamentos de varejo no Japão.

O app permitirá aos clientes de bancos domésticos realizarem transações instantâneas 24 horas por dia por meio de um código QR, um número de telefone ou um número de conta bancária. Porém, ainda não há uma data definida para o seu lançamento oficial.

A iniciativa parte de um consórcio bancário liderado pela SBI Ripple e é apoiada principalmente pelos bancos  Suruga Bank, SBI Net Sumishin Bank e Resona Bank. Os clientes dessas empresas poderão usar o serviço antes da distribuição para os outros 59 bancos do consórcio.

Com informações da CCN.

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Mastercard cria blockchain para transações B2B

A Mastercard desenvolveu um sistema de transações B2B (business-to-bussiness) utilizando Blockchain. A ferramenta suporta um alto volume de operações e foi descrito em uma série de três pedidos de patentes. O objetivo da empresa é adaptar as liquidações de corporações não-financeiras ao século XXI.

Essa tecnologia permitira que os dados fossem armazenados de forma clara e permanete. Além disso, isso seria mais acessível e tornaria mais simples realizar auditorias. Para a gigante de serviços financeiros, há uma necessidade de que o pagamento entre companhias se tornem mais eficientes devido ao aumento das negociações. A blockchain ou outro tipo de livro digital poderia ser a solução ideal para o sistema de liquidação interempresarial.

A patente observa que o sistema pode ser construído em uma blockchain público ou privado, mas, se a Mastercard realmente tentar construí-lo, é provável que ela exista em uma rede autorizada.

Com informações da CCN.

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Vencedores de Prêmio Nobel de Economia trabalham com blockchain

Os economistas Dr. Eric S. Maskin e Sir Christopher Pissarides serão consultores da Cryptic Labs, um laborartótio de pesquisa de blockchain. Os dois são vencedores do Prêmio Nobel de Economia e devem ajudar com inovações sobre mecanimos de incentivo, teoria dos jogos e políticas macroeconômicas.

O Dr. Maskin, professor da Universidade de Adams na Universidade de Harvard, foi premiado em 2007 por lançar as bases da teoria do design de mecanismos. Seu trabalho na Cryptic Labs se concentrará nessa área, com ênfase em como as empresas de blockchain podem orientar os incentivos dos usuários no nível da empresa.

Já o Sir Pissarides é o professor de economia da London School of Economics, onde se especializou em mercados de trabalho, política macroeconômica, crescimento econômico e mudança estrutural. Em 2010, ele recebeu o Prêmio Nobel de Economia por sua análise de mercados com atritos de busca. Na Cryptic Labs, ele fornecerá experiência em tendências macroeconômicas, focando no efeito da oferta de trabalho e dinheiro em um nível macro.

Em um comunicado à CCN, Humphrey Polanen, co-fundador e diretor administrativo da Cryptic Labs, expressou que “esses especialistas e outros consultores de economia ajudarão as empresas-clientes a lidar com problemas complexos, aconselhando-os sobre economia de blockchain e ajudando-os a criar os sistemas de incentivos que precisam para garantir adoção e crescimento.”

O Sir Pissarides descreveu a tecnologia blockchain como “o desenvolvimento mais estimulante dos mercados financeiros nos últimos anos”, embora não tenha sido suficientemente explorado para recomendar uma transição completa para o sistema.

Ele também expressou sua empolgação com a oportunidade de usar seu conhecimento em macroeconomia para tornar o blockchain mais seguro e amplamente acessível, ao mesmo tempo em que examina suas implicações no comércio, mercados financeiros e desempenho econômico.

O Dr. Maskin afirmou que espera ansiosamente explorar um ponto de vista econômico sobre o técnico. “A maioria das discussões sobre a blockchain se concentra em questões técnicas. Estou mais interessado no valor econômico que essa tecnologia pode trazer. Acredito que minha experiência em economia e desenho de mecanismos seja útil para esse propósito”, afirmou.