Esta semana, após a saída programada de John F. Kelly, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu o pro-Bitcoin Mick Mulvaney para atuar como Chefe do Estado Maior da Casa Branca, a partir de 2019.
De acordo com o colunista do Washington Post, Matt O’Brien, Mulvaney tem sido vocal sobre seu apoio ao Bitcoin (BTC) e em um discurso coberto por Mother Jones elogiou a natureza descentralizada do Bitcoin como moeda de consenso.
Em 2016, Mulvaney teria dito que o Federal Reserve “efetivamente desvalorizou o dólar” e enfatizou que o exercício de tal controle não é possível com uma criptomoeda como Bitcoin que “não é manipulável por nenhum governo”.
Isso é bom para o Bitcoin?
Ter um alto funcionário e um membro influente da administração Trump é certamente positivo para o crescimento de longo prazo da classe de ativos.
Embora a postura neutra de Mulvaney em relação ao setor de criptomoedas possa afetar a mentalidade de reguladores e legisladores nos EUA até certo ponto, realisticamente não pode ter um impacto de curto prazo no roteiro implementado por comissões como a Securities and Exchange Commission (SEC) ou a Commodities and Futures Trading Commission (CFTC).
A presença de funcionários pró-Bitcoin em governos podem avaliar as criptomoedas de maneira mais neutra e analisar os benefícios que os sistemas financeiros descentralizados podem trazer, como é o caso da posição dos deputados eleitos pelo partido NOVO, no Brasil, que em sua maioria, são a favor do Bitcoin e da tecnologia Blockchain.