Um novo documento esclareceu o contrato de licenciamento da Kodak com a WENN Digital, a empresa que está desenvolvendo a KodakCoin e supervisionando a oferta inicial de moedas (ICO) da criptomoeda.
De acordo com documentos públicos datados de 15 de março e protocolados na Securities and Exchange Commission (SEC), a WENN Digital pagou à Eastman Kodak uma taxa de licenciamento não reembolsável de US$ 750.000 pelos direitos de uso da marca Kodak em sua plataforma de gerenciamento de direitos digitais (DRM). será garantido por um recurso de blockchain uma criptomoeda nativa.
A Kodak também recebeu 50.000 ações ordinárias da WENN, um pacote que a empresa disse valer aproximadamente US$ 1,25 milhão.
Além disso, a WENN Digital pagará à Kodak royalties não divulgados com base nos resultados da KodakCoin ICO, que estava programada para começar em janeiro, mas foi adiada no último minuto em meio a um declínio no mercado de criptomoedas – e acusações de que os tokens da KodakCoin não valerão nada.
KodakOne Light Paper
No entanto, a WENN começou a distribuir um “light paper” para possíveis investidores credenciados no início deste mês, uma indicação de que a ICO não havia sido cancelada e está, finalmente, procedendo conforme o planejado.
Além de sua taxa de licenciamento, o arquivamento afirma que a Kodak receberá 3 milhões de KodakCoins na conclusão da venda simbólica como um pagamento antecipado contra seus royalties, com o valor de avaliação dos tokens não excedendo US$ 3 milhões. Se a WENN decidir emitir mais de 100 milhões de tokens, a Kodak receberá 3% de todos os tokens criados acima dessa marca.
Notavelmente, no entanto, a WENN admite no documento que não está certo se os tokens KodakCoin se enquadram nos regulamentos federais de valores mobiliários dos EUA. Os tokens serão emitidos usando um contrato simples para futuros tokens (SAFT), uma estrutura de distribuição da ICO que a SEC está examinando como parte de sua ampla investigação da ICO.
WENN observa que, se os tokens forem determinados como títulos após consulta aos funcionários da SEC, os investidores enfrentarão “restrições significativas” se tentarem vender ou transferir seus tokens. Não está claro se esta advertência irá diminuir o entusiasmo entre os investidores.
É a vez dos fundos de hedge de criptomoedas no centro das atenções regulatórias.
A Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos examinará dezenas de fundos de hedge de criptomoedas, conhecidos por suas estratégias de negociação arriscadas e taxas mais altas em comparação com fundos de investimento tradicionais. Os reguladores querem ter certeza de que até 100 fundos de hedge de criptomoedas estão entregando o que prometem aos investidores, de acordo com um relatório do The Wall Street Journal.
Os fundos de hedge privados não são novidade para o escrutínio da SEC, já que as sofisticadas estratégias de negociação os mantiveram no radar dos reguladores anteriormente. Por exemplo, os gestores de fundos devem ter cuidado com a forma como comercializam seus fundos, pois o investidor iniciante pode não entender os riscos que eles estão herdando com esses negócios.
Uma estratégia popular é longa / curta, na qual os gestores de fundos apostam tanto nas perspectivas de aumento de ações quanto de seu declínio, adicionando camadas de dívida ao comércio. Essa estratégia fez recentemente o caminho para o investimento em fundos de hedge, com empresas como a Genesis Capital emprestando bitcoins a investidores institucionais para negócios de curto prazo, dando aos gerentes de fundos a capacidade de hedge no mercado de criptomoedas.
Nos Estados Unidos, apenas investidores credenciados são autorizados a entrar. A SEC já possui fundos de hedge com mais de US$ 150 milhões em ativos sob sua jurisdição, mas tem a jurisdição para interferir em qualquer fundo privado que queira.
Desempenho impressionante dos Fundos de Hedge de Criptomoedas
Os fundos de hedge em geral tiveram perdas em fevereiro, e os fundos de hedge de criptomoeda não foram exceção.
De acordo com a HFR, que rastreia o desempenho de fundos de hedge e também tem seu próprio índice blockchain, os fundos de hedge de criptomoeda conseguiram se recuperar de seus níveis mais baixos no mês passado, período em que o índice blockchain perdeu 9,5%.
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O que aconteceu no mundo das criptomoedas esta semana?
Queda generalizada: mercado em baixa
O Bitcoincaiu cerca de 10% nesta semana para menos de US$ 7.800. Isso foi atribuído ao baixo volume, FOMO e a audiência na SEC das ICO’s. A notícia não é de todo ruim, porém, vários especialistas estão dizendo que agora pode ser um bom momento para comprar Bitcoin.
A Ethereum, a segunda criptomoeda mais valiosa em capitalização de mercado,caiu cerca de 16%, registrando os US$ 560. Isso provavelmente é causado por queda de bitcoins e exacerbado à medida que mais projetos anunciam que eles estão saindo de Ethereum para concorrentes, como a Waves Platform.
Todo o mercado de criptomoedas caiu quase 20% nesta semana à medida que os volumes comerciais caem e o FOMO se torna penetrante.
Binance, Bittrex e Circle
A exchange Binance anunciou que criará uma exchange descentralizada com sua Blockchain. Apesar de nenhuma data de lançamento ser dada, a Binance Coin (BNB) subiu 25% com a notícia. A Binance é atualmente a maior troca mundial por volume comercial.
A startup Circle, que recentemente adquiriu a exchange Poloniex, fará frente a Coinbase: A empresa anunciou que seu aplicativo comercial para varejo será lançado em 46 estados. A empresa, que recebeu investimentos do banco Goldman Sachs representa uma ameaça para a Coinbase que atualmente domina esse mercado.
A exchange de criptomoedas Bittrex anunciou retirada de 28 moedas da exchange devido à baixa liquidez. A Bittrex citou fraude desenfreada como o motivo da remoção. Infelizmente para os investidores, 28 das 82 moedas disponíveis na exchange serão removidas. Confira a lista das criptomoedas que serão removidas.
Destaque: Proibição de anúncios de criptomoedas do Google
E o maior destaque desta semana foi sem dúvidas para a notícia do Google em banir anúncios relativos a Bitcoin e Criptomoedas em Junho deste ano (2018).
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A Coinfloor anunciou que seu grupo de exchanges de criptomoedas agora incluirá a Coinfloorex, uma exchange de futuros de bitcoin. Oferecendo “gestão e gerenciamento de risco de grau institucional”, os comerciantes, os hedge funds e os mineradores obterão futuros de bitcoin “em escala” através de “contratos de criptomoedas especificamente projetados e controles operacionais”.
“Nossa missão é construir uma ponte entre moedas fiduciárias e criptomoedas”, afirmou Obi Nwosu, CEO da Coinfloor, para impulsionar a estabilidade e a sustentabilidade das criptomoedass. Compreendemos esse requisito desde o início e trabalhamos há mais de dois anos para levar essa funcionalidade ao mercado. Agora, os investidores e comerciantes institucionais podem capitalizar a dinâmica do mercado, dentro de seus próprios parâmetros de risco e de acordo com suas estratégias comerciais individuais”
Como tal, a Coinfloor afirma ter lançado o “primeiro contrato de futuros de criptomoedas fisicamente entregue” através da exchange de criptomoedas recém-criada, a Coinfloorex. Os contratos foram “criados para proteger os investidores e os traders contra a queda dos preços em posições no momento da liquidação, bem como preocupações de manipulação de mercado“.
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Ao longo dos últimos meses, o Chicago Board of Exchange (Cboe) e a Chicago Mercantile Exchange (CME Group) vêm vendendo produtos de futuros baseados em Bitcoin. As previsões foram bem baixas, já que a maioria das previsões está em torno da faixa de US$ 9-9.4K USD para derivativos de Bitcoin usando os dados de futuros de ambas as empresas. Por outro lado, os volumes de comércio de derivativos de criptomoedas têm aumentado.
Futuros de Bitcoin vêem um aumento de volume, mas os mercados de cripto-derivativos estão “loucos”
Os mercados de futuros da Bitcoin viram algumas previsões monótonas porque realmente não têm sido muito diferentes dos alvos de mercados. Esta semana marca a data de validade de março para os derivados de bitcoin da CBOE na quarta-feira, e os produtos estão sendo negociados entre US$ 9,490 – 8,820. Os contratos da CME também expirarão neste mês e prevêem que também haja cerca de US$ 9.000 – 8.800.
No entanto, os contratos da Cboe tiveram volume significativo, especialmente este mês, quando o prazo de validade de março fechará acima de 10.978 para o volume diário. Abril tem 1 tem um volume de 517, maio-90 e junho-88. As projeções para os futuros do Cboe em junho mostram um aumento de 330% e um preço de US$ 9,250 por XBT. Os produtos do grupo CME não são tão populares, mas ainda foram consistentes com mais de 1000 pontos por dia. No momento, o prazo de validade de março da empresa é de 3.288, abril é de 78, de maio a 0 e junho mostra apenas 10. O vencimento do último mês para os futuros de bitcoin do Grupo CME mostra um aumento de 410% e um preço em torno de US$ 9.370.
FoxBit, a maior corretora nacional de Bitcoin, está fora do ar desde às 8 horas da noite da sexta-feira passada (9). Foram lançadas notas em dias consecutivos em seu Twitter oficial, as quais informam que houve desligamento temporário das atividades devido a uma manutenção, aparentemente de última hora, executada pela FoxBit e pela Blinktrade:
Desde então, houve um silêncio incômodo por parte da empresa.
Existem rumores pela internet de que a FoxBit sofreu um forte ataque hacker e, portanto, desligou a plataforma para que o saldo de seus clientes não fossem comprometidos. Procurado pela Escola do Bitcoin, Guto Schiavon, CEO da plataforma, afirma que não houve ataque hacker, mas sim um problema durante uma atualização executada na plataforma. Em breve uma nova nota será lançada com novas informações sobre o problema. Ainda não foi informada previsão de retorno.
Perguntas e reclamações podem ser feitas através do seguinte link: https://foxbit.com.br/
Outras opções
Existem outras corretoras estáveis e de confiança no mercado brasileiro e que são ainda pouco exploradas pelos usuários. A BitcoinTrade atualmente é a única corretora do Brasil com aplicativo nativo para celular (Android e iOS), além de possuir uma plataforma bastante rápida, intuitiva e estável. O suporte técnico ágil merece ser mencionado. Suas taxas também são convidativas. A Walltime, primeira exchange a operar 100% home-office do país, possui excelentes taxas e muita segurança, além de um excelente suporte técnico.
A Multicoin Capital, um fundo de hedge em criptomoedas, que leva investimentos de longo prazo de 3 a 4 anos no mercado de criptomoedas, arrecadou milhões de dólares de algumas das maiores empresas de capital de risco do setor de tecnologia, incluindo Andreessen Horowitz.
A vantagem das criptomoedas
O hedge fund visa aumentar mais de US$ 250 milhões de investidores-anjo credenciados e grandes empresas de capital de risco, para investir em criptomoedas no mercado global. Até agora, a Multicoin Capital arrecadou mais de US$ 50 milhões.
Além dos parceiros de Andreessen Horowitz, incluindo Marc Andreessen e Chris Dixon, o ex-CEO da PayPal, Davic Sacks, o co-fundador da Color Genomics Elad Gil e o parceiro Craft Ventures, Bill Lee, investiram no fundo de hedge criptográfico, o co-fundador da Multi-coin Capital, Kyle Samani, disse à Fortune .
Samani observou que as criptomoedas tornaram-se uma legítima classe de ativos em rápido crescimento, um sentimento que foi compartilhado por vários executivos no setor financeiro tradicional, incluindo o estrategista do JPMorgan, Nikolaos Panigirtzoglou, que anteriormente explicou que o surgimento de exchanges de futuros poderia permitir a bitcoin competir com ouro a longo prazo.
“O que você está vendo é a próxima onda de investimento sério que vem para uma classe de ativos emocionante e recentemente legitimada”, disse Samani, enfatizando que o mercado de criptografia ainda está em sua fase inicial em termos de adoção, desenvolvimento, liquidez e infra-estrutura .
Embora a avaliação do mercado de criptomoedas ainda não tenha atingido o seu primeiro trilhão e ainda é um mercado relativamente pequeno em comparação com ativos tradicionais como o ouro, Samani disse que as criptomoedas têm uma vantagem sobre os ativos tradicionais devido à sua liquidez.
No mercado de criptomoedas, qualquer trader ou investidor individual pode investir livremente em qualquer criptomoeda ou token sem a necessidade de reconfiguração ou verificação formal. Como tal, o mercado de criptomoedas permite que qualquer pessoa investir livremente, proporcionando liquidez significativa tanto para criptomoedas grandes quanto pequenas ou projetos de Blockchain.
“Embora existam muitas semelhanças entre o investimento criptográfico e o investimento tradicional em startup, existem muitas diferenças. Mais obviamente, os recursos de cripto se tornam líquidos muito mais cedo em seus ciclos de vida do que o private equity tradicional. Além da liquidez, tudo no cripto é de código aberto, o que requer pensar em investir de maneira fundamentalmente diferente “, disse Samani.
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No dia 7 de março, o preço do bitcoin caiu abaixo de US$ 9.500 rapidamente, desencadeado por rumores de um possível hack na exchange Binance, a maior do mundo, a emissão de penalidades do governo japonês nas exchanges locais e a venda de uma enorme quantidade de bitcoin pelo administrador fiduciário da Mt. Gox.
Rumores de Hack foram refutados pela Binance
De mais de US$ 10.600, o preço do bitcoin caiu em mais de US$ 1.100, ou mais de 10%, em um período de várias horas, atingindo US$ 9.400, levando a um pânico imediato no mercado. No entanto, quase imediatamente após o evento, a equipe de desenvolvimento da Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, refutou os rumores de hack e Changpeng Zhao, CEO da Binance, divulgou uma declaração sobre a situação, o mercado começou a se recuperar.
Dentro de 10 horas, o preço do Bitcoin diminuiu de $10.600 para US$ 9.400 e recuperou de volta para US$ 10.000. Todo o mercado de criptomoedas estava extremamente volátil durante este período, já que a maioria das principais criptomoedas como Ethereum, Ripple e Litecoin seguiram o movimento de preços do Bitcoin.
Oportunidade lucrar mais de $1.100 em poucas horas, é possível?
Sim, é até possível lucrar mais do que isso em apenas 1 dia, mas para isso é necessário muito estudo e que se aprenda o Trading de Bitcoin.
Onde posso aprender?
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Em quem você confia mais: em uma tecnologia descentralizada formada por milhares de máquinas, que em conjunto formam um poderoso sistema imutável e incorruptível, ou no Estado, uma instituição soberana, corruptível, e que tem uma “segurança” baseada apenas na…. fé das pessoas?
Bitcoin tem o mesmo lastro que o Real ou Dólar: a fé das pessoas no sistema
Trocando em miúdos: considerando que não existe autoridade central na Blockchain, mas se formos comparar a o Estado, essa “Autoridade Blockchain” seria formada por milhares de máquinas (as pessoas), o “lastro” do Bitcoin tem o mesmo lastro que o Real, ou seja, unicamente seria a confiança das pessoas no “sistema”, e com certeza, eu confio mais na Blockchain do que no Estado.
Confira abaixo a verdade sobre o Lastro do Bitcoin, pelo renomado economista Fernando Ulrich:
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Diferentemente de outros golpes mais escancarados que invadiram o ecossistema de moedas digitais, a recém-lançada criptomoeda venezuelana é uma fraude relativamente mais sutil, sem as presepadas mercadológicas usadas pelos golpistas tradicionais para angariar vítimas. Ela se esconde atrás de falsas promessas de estabilidade como forma de tentar remover o país do gravíssimo cenário de miséria e, ao mesmo tempo, manter o controle absoluto sobre as ações econômicas populares.
O Petro (PTR) é uma criptomoeda centralizada, comandada pelo governo venezuelano. Entre suas principais características, o Petro possui limite de 100 milhões de unidades e sua menor unidade é o mene. Um PTR é equivalente a 100 milhões de menes.
Segundo o governo venezuelano, a moeda é lastreada pelo petróleo. Esse recurso natural é tido como abundante no país e serviria como garantia em caso de eventuais problemas com a tecnologia. Vários barris de petróleo estão sendo separados com essa finalidade.
O governo afirma, também, que a volatilidade da moeda será reduzida devido à execução de várias estratégias para garantir a estabilidade dos preços, evitando, assim, grandes oscilações e possíveis manipulações de preços.
38,4% dos tokens foram colocados em pré-venda no dia 20 de fevereiro deste ano. Curiosamente, o governo venezuelano não aceitou bolívares venezuelanos como forma de pagamento durante o período de pré-venda, provavelmente devido à forte desvalorização da moeda estatal. O valor inicial determinado pelo governo por cada PTR foi de US$ 60. Cerca de 17,5% dos tokens ficarão retidos pelo goveno e o restante será disponibilizado para venda pública, um mês após o início da pré-venda.
A pré-venda do token arrecadou, no primeiro dia, US$ 735 milhões, tornando esta ICO uma das mais rentáveis da história até os dias de hoje.
As características técnicas da Petro, no entanto, estão longe de ser claras: no site oficial do projeto, gerenciado pelo Ministério do Poder Popular para Educação Universitária, havia a informação de que o token seria emitido através da plataforma Ethereum (ERC-20); no entanto, no site da Petro, informa que a criptomoeda será emitida através da plataforma NEM, uma das concorrentes diretas da Ethereum.
Ou seja: assim que houver volume considerável de transações com o token, poderá haver um swap (troca) da rede NEM para ERC-20. Sendo assim, seria possível negociar o token em várias exchanges ao redor do mundo, garantindo à Venezuela poder considerável para realizar manipulações de preços no mercado de ETH com certa facilidade.
Fonte: Zero Hedge
Segundo informações do Guia do Bitcoin, duas autarquias foram criadas para controle da moeda: o Observatório Nacional de Blockchain e a Superintendência de Criptomoedas. Os órgãos seriam utilizados como forma de coordenar as diretrizes mercadológicas do ativo digital. No entanto, segundo Pedro Burelli, ex-membro da PDVSA (Petróleo da Venezuela S.A.), a iniciativa abre novas portas para a corrupção:
“Esta é outra possibilidade de criar outro negócio que não seja transparente, que é como manipular taxas de câmbio, lavagem de dinheiro e contrabando de gasolina.”
Em notícia recente publicada pelo Valor Econômico, milhões de dólarescontaminados pela corrupção do governo venezuelano estão guardados em contas na Suíça, em uma situação bastante parecida com o escândalo da Petrobras no Brasil. No caso da Venezuela, o escândalo envolve a própria PDVSA, responsável por garantir o lastro do Petro.
Nicolás Maduro, ditador venezuelano, está obrigando a todos os estabelecimentos comerciais situados no país a aceitarem o Petro como forma de pagamento. A medida coercitiva vai de desencontro com a ideologia que tange o mercado de criptomoedas em geral.
Convém citar que venezuelanos que mineram Bitcoin e outras criptomoedas descentralizadas estavam sendo presos e extorquidos pelo governo por “roubo de energia”.
Existem relatos, como este, de cidadãos venezuelanos que conseguiram escapar da fome através do investimento em Bitcoin. Segue parte do depoimento do usuário em questão, em tradução livre:
Bitcoin está literalmente salvando minha família da fome e está nos proporcionando liberdade financeira para sairmos do país futuramente. Meus pais e minha irmã vivem na Venezuela. Vários de vocês podem não saber o que está acontecendo lá, então, aqui vão os principais tópicos:
1 — Um governante socialista incrivelmente incompetente tomou o poder;
2 — Eles criaram sistemas de restrição monetária que tornaram impossível às pessoas comprar qualquer coisa com o ativo local. Se você é dono de um negócio e precisa importar alguma coisa para o exterior, você precisa de aprovação do governo para trocar a moeda local por dólares americanos;
3 — Isso tornou a abertura de novos negócios quase impossível. Para operar, você precisa comprar dólares americanos no mercado negro ou subornar um oficial do governo para cambiar.
4 — Quando o preço do petróleo despencou, o governo rapidamente ficou descapitalizado, causando inflação de 1800% em 2017.
Parece, e muito, que a Petro está sendo tratada puramente como uma commodity para angariar fundos internacionais e tentar, de forma narcisista e controladora, reverter o profundo quadro de recessão enfrentado pelo país. Maduro deixa claro que não vai abrir mão do controle absoluto da economia nacional, bem como de sua própria criptomoeda, que já nasce atrás das grades da prisão de um ditador inapto a governar.
