Ao contrário da má fama, o bitcoin não é usado para lavar dinheiro e nem para a compra e venda de drogas. Pelo menos é o que aponta a pesquisa realizada pela Agência Antidrogra dos EUA. Segundo os dados revelados pela agente especial Lilita Infante, apenas 10% das trasações com a criptomoeda foram utilizadas na atividade criminosa em 2013, antes do governo americano desmontar o mercado negro Silk Road.
Infante disse à Bloomberg que as movimentações ilegais cresceram, mas à medida que o criptoativo amadure, esse índice encolhe rapidamente. Ela diz que agora o Bitcoin sofre apenas com as especulações, o que não é uma atividade ilícita.
“O volume cresceu enormemente, a quantidade de transações e o valor do dólar cresceram tremendamente ao longo dos anos em atividades criminosas, mas a proporção diminuiu”, disse Infante ao jornal. “A maioria das transações é usada para especulação de preços.”
Melhorando a fama
O governo de Quebec, no Canadá, também já havia publicado um relatório negando a fama de que as criptomoedas são um ativo do mercado negro. “Bitcoin não está acima da lei, nem é um ímã para transações ilícitas: forma apenas uma pequena parte do dinheiro criminal circulando pelo planeta. A razão: é menos atraente para quem quer fazer transações sem deixar vestígios ”, disse o artigo do cientista-chefe do Quebec, Rémi Quirion.
Isso também foi destacado pela agente especial dos Estados Unidos. Infante alega que as agências de segurança pública podem analisar os dados do blockchain para rastrear atividades criminosas. “A blockchain na verdade nos dá muitas ferramentas para identificar as pessoas”, disse ela. “Eu realmente quero que eles continuem usando-os.”
Com informações da CCN.