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Mais uma vez a segurança falha e criptomoedas são roubadas
A maior exchange sul coreana, Bithumb, foi roubada pela terceira vez em um ano. A empresa anunciou hoje que US$ 30 milhões foram levados em um ataque hacker. O prejuízo poderia ter sido maior, caso a equipe de segurança não tivesse transferido boa parte dos ativos para cold wallets a tempo.
Alguns investidores locais afirmam que a Bithumb já vinha sofrendo ataques desde o dia 16 de junho, mas que até então, os seus desenvolvedores estavam evitando as violações. O assalto aconteceu após a exchange CoinRail perder cerca de US$ 40 milhões em uma ação parecida sofrida no começo do mês.
De acordo com informações da CCN, a recomendação de especialistas da Coréia do Sul era que os investidores mantivessem seus ativos em bolsas de criptomoedas, pois isso evitaria perdas em transações. Mas os recentes ataques estão provando aos profissionais do ramo que a habilidade dos criminosos pode ser maior do que a atual segurança.
Veja Mais: Como atrair traders tradicionais para as criptomoedas?
A reação das exchanges
Apesar da reação da Bithumb não ter evitado completamente o roubo, a estratégia de tranferir os recursos para as cold wallets não é uma novidade na segurança de exchanges.
Coinbase (EUA), Binance (Malta), Gemini (EUA), UPBit (Coréia do Sul), Korbit (Coréia do Sul), Huobi (Hong Kong, Kraken (EUA), Bittrex (EUA) e BitMEX (República das Seychelles) são as principais plataformas de negociação de criptomoedas do mundo e nenhuma dessas bolsas foi invadida.
No geral, todas elas adotam a estratégia de alocar uma parcela significativa de seus recursos e capital na garantia de fundos de clientes.
Mas além disso, exchanges como a Coinbase e a BitFlyer caçam talentos do setor financeiro tradicional, investindo em profissionais especializados em questões como custódia, segurança e construção de infra-estrutura.
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Mais de US$ 1,1 bilhões em criptomoedas foram roubados no primeiro semestre
No último domingo (10/06), cerca de US$ 40 milhões em criptomoedas foram roubados por hackers de uma corretora sul-coreana, a Coinrail, segundo a agência de notícias especializada no mercado Coindesk. O valor eleva o resultado da pesquisa feita pela empresa de segurança Carbon Black, a qual estimou que mais de US$ 1,1 bilhões já foram furtados no primeiro semestre de 2018.
Em uma matéria da CNBC, o estrategista de segurança da Carbon Black, Rick McElroy, disse que é “surpreendente como é fácil, sem qualquer habilidade tecnológica, cometer cibercrimes como ransomware“. O relatório elaborado aponta que hoje, na deep web, existem cerca de 12 mil mercados e 34 mil ofertas relacionadas a criptotransmissão para os hackers escolherem.
A Carbon Black afirma que, depois das corretoras, as empresas compõe o maior alvo dos ataques. Os assaltantes invadem o sistema interno das companhias e exigem criptomoedas para liberarem os controles. Cerca de 44% dos pagamentos foram feitos em Moreno, uma moeda virtual menos conhecida, mas com maior privacidade e dificuldade de rastreamento.
A exchange japonesa Mt.Gox, a maior bolsa de bitcoin antes de pedir falência em 2014, sofreu o primeiro ataque de alta visibilidade do mercado, perdendo 750 mil BTC de seus usuários e mais 100 mil próprios. Em dezembro de 2017, a sul-coreana Youbit perdeu 17% das suas criptomoedas, levando a sua controladora Yapian a pedir falência logo em seguida. Outros US$ 530 milhões também foram roubados da japonesa Coincheck em janeiro deste ano.
Tutorial: guardando Bitcoin e criptomoedas por 10 anos de forma segura
Fala pessoal,
como alguns dos senhores já sabem, sou um “hacker branco” (ou “hacker do bem” – obrigado, mídia!), salva-vidas de exchanges comprometidas e destruidor de vírus que roubam as nossas queridas criptomoedas.
Recentemente, muita gente tem aderido ao universo cripto e não sabe como fazer para guardar, com segurança (máxima), o dinheiro investido. Não importa a moeda. Seja Bitcoin, Dogecoin, Ethereum ou Litecoin, esse tutorial cobre todas elas, salvo uma ou outra raríssima exceção.
Antes de tudo, gostaria de informar-lhes que sou um usuário de criptomoedas, e não um investidor. Ou seja, eu recebo em Bitcoin, pago em Bitcoin, contrato em Bitcoin, invisto em Bitcoin (automaticamente), entre outras coisas.
Ah, sobre o tutorial! Então…
Como criar uma carteira de Bitcoin / Criptomoedas
Aqui a coisa começa a ficar interessante. Mas, antes, preciso que você saiba mais sobre os tipos de carteiras.
Existem vários tipos de carteiras: frias, mornas ou quentes, online, de papel ou de hardware, legacy ou segwit, determinísticas ou convencionais… enfim, é uma confusão só e, na boa, você não precisa entender da maioria.
Vamos nos concentrar nas que são importantes a você, e são apenas 3: carteiras online, carteiras de papel e carteiras de hardware.
1. Carteiras online
Exemplos: http://blockchain.info (Bitcoin) e http://my.dogechain.info (Dogecoin)
Vantagem: acessível em qualquer lugar com acesso a internet, até no seu celular.
Desvantagem: se eu invadir o servidor deles, posso roubar a sua carteira, se vc esquecer a senha ou o seu email for hackeado, também pode perder o acesso e o dinheiro ficará preso naquela carteira para sempre (não há como recuperar).
2. Carteiras de papel
Exemplos: https://walletgenerator.net (Altcoins) e https://bitaddress.org (Bitcoin)
Você cria a carteira na sessão “Paper Wallet”, será gerado um endereço público e uma chave privada. Você imprime ou anota aqueles dados e pronto! Basta enviar fundos àquele endereço público e o seu dinheiro estará seguro.
Vantagem: fácil de fazer, entender e armazenar em um local seguro
Desvantagem: se você perder o papel com a sua chave, já era. Se o papel pegar fogo, já era. Se a faxineira jogar “aquele papel” fora, já era.
3. Carteiras de hardware
São dispositivos que se parecem com pen-drives, mas que não podem acessar a internet. Dessa forma, as chaves são acessíveis no seu computador quando você quiser, sem o risco de ser roubado através de uma invasão por parte de algum hacker. As mais populares são a Ledger Nano S e a Keep Key.
Agora você pode estar pensando:
Ok, Gwin, entendi as diferenças entre as carteiras, mas e se eu quiser…
HOLD: Comprar e esquecer (ou investir a longo, longo prazo)
Muito bem. Vamos planejar, então, uma estratégia para guardar Bitcoins (e mantê-los em segurança) por muitos anos.
Carteiras online não servem. 10 anos é tempo demais para o sistema da carteira ser completamente inviolável. Alguma invasão vai acontecer no meio do caminho e… adeus, Bitcoins!
Carteiras de hardware parecem a solução. No entanto, são 10 anos! E se não usarmos mais computadores com Windows no futuro? E se algum hacker descobrir uma vulnerabilidade no programa de um desses dispositivos? A tecnologia evolui muito rápido… é muito arriscado!
Carteiras de papel então? Sim, vamos usar esse tipo de carteira, mas com alguns cuidados iniciais. E preste muita atenção, pois esses cuidados são fundamentais para garantir a sua segurança.
Vamos à receita…
Ingredientes
- 1 computador com acesso a internet;
- 1 impressora conectada a este computador;
- 1 pessoa (você, seu amigo nerd ou alguém que saiba o que significa “tablet”, “snapchat” e “emoji”)
Modo de preparo
- Acesse um site gerador de carteiras de papel (como os citados lá em cima) e crie sua carteira de papel (endereço e chave) na aba “Paper Wallet”.
- Sabe aquele cabo de internet que está conectado no seu computador? Desconecte-o. Se você estiver usando Wi-fi, desative. Isole o seu computador da internet para prosseguir. (vou avisar quando poderá religar a internet, ok?)
- Marque a opção de BIP38 e digite uma senha no espaço que vai aparecer. Essa senha será usada novamente daqui a 10 anos, então escolha algo fácil e que você certamente irá se lembrar. Não precisa conter sinais de pontuação ou caracteres especiais, mas precisa ser longa (mais de 25 caracteres seria ideal). Pode ser o nome da sua mãe/filha seguido do seu número da sorte, da data do seu nascimento (com ou sem as barras), o nome completo do seu melhor amigo de infância + o nome completo do seu pai, etc.
- Pressione o botão para encriptar a senha com o BIP38 (deve ser o único botão aí). Isso deve demorar um pouco, é um processo lento.
- Completou? Ok, agora copie num papel ou imprima os endereços gerados. perceba uma coisa: o seu endereço público continuou o mesmo, mas agora a chave privada sumiu e foi substituída por uma outra chave (a chave BIP38). Relaxa, a sua chave privada está “dentro” dessa chave BIP38, ok? Observação: No futuro, você precisará da chave BIP38 e da sua senha para descobrir a sua chave privada novamente.
- Agora, você já anotou essas informações num papel ou imprimiu, certo? Se sim, quero que você feche todos os programas abertos e reinicie o seu computador. Aguarde o computador reiniciar e você poderá ligar a internet novamente (reconectar o cabo ou religar a Wi-fi). O processo está concluído e nenhum hacker conseguiu te espionar.
Evidentemente, não poderá mais ler este tutorial com o computador reiniciando, né? Então vou me despedindo 🙂 e vou te dar um conselho: guarde o papel com as chaves em um lugar seguro (de preferência, à prova de incêndio). Se você tivesse uma sacola cheia de dinheiro, onde guardaria? Use esse lugar!
Foi um prazer ter você aqui, boa sorte e espero que você fique em segurança! Abraço!
Post original: Medium.com
[jetpack_subscription_form title=”Bitcoin no seu e-mail” subscribe_text=”Digite o seu e-mail” subscribe_button=”Quero ganhar!” show_subscribers_total=”1″]Os piores argumentos sobre Bitcoin e Criptomoedas
Em toda a história das criptomoedas, existe um argumento que sempre é repetido. De acordo com esses “experts” o Bitcoin e as criptomoedas são apenas ferramentas para criminosos. Fim da discussão. Observe algumas comentários recentes:
“Bitcoin apenas demonstra o quão grande é a demanda por lavagem de dinheiro no mundo.”
– Larry Fink, CEO da BlackRock, Maior administrador de ativos do mundo“Para criptomoedas como a Bitcoin, nós deveríamos olhar com bastante seriedade e precisão pois essas podem particularmente ser usada por criminosos”
– Theresa May, U.K. Prime Minister“Nós vamos descobrir que por trás dessa fraude que é o Bitcoin, dinheiro foi canalizado para financiar terrorismo e nesse ponto, vamo acordar e entender que isso não é apropriado”
– Lorenzo Bini Smaghi, Membro da Société Générale, um banco multinacional francês“O único uso real da Bitcoin tem sido facilitar atividades ilegais como compra e venda de drogas, evasão de impostos e lavagem de dinheiro”.
– Nouriel Roubini, Economista“Bitcoin é mal.”
– Paul Krugman, Professor de economia na City University of New York
É sabido que alguns criminosos usam de criptomoedas para lavar dinheiro, mas o que dizer sobre as milhares de contas abertas todos os dias em sites de câmbio de bitcoins? Seriam todos eles criminosos? O que dizer do uso do papel-moeda, do dólar para esse fim? Uma pesquisa já revelou que menos de 1% das transações do Bitcoin são de atividades ilegais, diferente do dólar, não é mesmo?
Criptomoedas não são a única moeda usada por criminosos. A história comprova que os criminosos tradicionalmente usaram moedas como o Dólar e o Euro para operações ilegais e nunca houve uma discussão sobre a proibição dessas moedas por isso.
É por isso que casas de câmbio tradicionais operam com rígidos procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro, combate ao financiamento de terrorismo e combate à fraude. E quase todas as empresas que operam com criptomoedas estão em busca de processos parecidos ou equivalentes, a principal diferença é o grau de automação desses processos.
Nesse quesito, pela operadoras de criptomoedas operarem online, um processo mais ágil e escalável do que verificações de segurança, a consulta de dados de clientes automática é uma solução comum.
Paulo Ando, Head of product da IDwall, regtech que fornece esse serviço para as maiores exchange do país, como a Foxbit e a Bitcointrade, conversou com a Escola do Bitcoin e afirmou:
“Nossa solução permite a busca em 150 fontes de dados e assim podemos proteger o sistema de fraudes, como documentos roubados e lavagem de dinheiro, por exemplo. Tudo isso sem prejudicar a experiência do usuário bem intencionado”.
O que é Regtech?
Regtech, termo que une as palavras regulatory technology, são empresas de tecnologia que são criadas para ajudar outras companhias a atenderem as regulamentações internas ou do governo em seus processos de forma escalável e segura. O grande foco desse setor é a diminuição do risco e aumento de velocidade proporcionado pela tecnologia em pontos especificamente burocráticos e delicados. Essa tecnologia reduz o riscos em mercados e permite que a inovação aconteça.
Como as exchanges de Bitcoin cultivam a segurança do mercado
Contra a lavagem de dinheiro e outras fraudes, as exchanges de Bitcoin recorrem cada vez mais às regtech, startups focadas em inovar processos de segurança e regulamentação.
O mercado de criptomoedas está constantemente buscando credibilidade e o KYC (conheça o seu cliente, em português) é parte fundamental para isso. Feito de forma manual, a busca por dados de clientes é lenta e cara, porém, com as regtech, soluções automatizadas ganham força no mercado.
Mesmo com a falta de uma regulamentação específica para as criptomoedas no Brasil, o risco de algum envolvimento em operação financeira ilícita ou de fraude que as exchanges de bitcoin estão sujeitas faz com que haja uma aproximação rápida em direção a soluções de avaliação de risco.
Para poderem continuar operando com velocidade e melhorar a reputação do negócio (e consequentemente ajudar com uma alta da moeda), a consulta de dados de clientes automática é uma prática em crescimento. Paulo Ando, Head of product da IDwall, regtech que fornece esse serviço para as maiores exchange do país, afirma:
“Nossa solução permite a busca em 150 fontes de dados e assim podemos proteger o sistema de fraudes, como documentos roubados e lavagem de dinheiro, por exemplo. Tudo isso sem prejudicar a experiência do usuário bem intencionado”.
O que são empresas “Regtech”?
Regtech, termo que une as palavras regulatory technology, são empresas de tecnologia que são criadas para ajudar outras companhias a atenderem as regulamentações internas ou do governo em seus processos de forma escalável e segura. O grande foco desse setor é a diminuição do risco e aumento de velocidade proporcionado pela tecnologia em pontos especificamente burocráticos e delicados.
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