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Criptomoedas ainda não são reservas confiáveis, afirma Banco central da Austrália

O Banco Central da Austrália vem acompanhando nos últimos cinco anos o desenvolvimento da tecnologia que envolve as criptomoedas. Pelo menos é isso que o chefe do departamento de política de pagamentos, Tony Richards, afirmou no evento Australian Business Economists esta semana. Na sua visão, as moedas são admiráveis, mas ainda não se pode confiar completamente nelas.

“Mesmo se alguém estiver bastante cético sobre se o Bitcoin terá um papel significativo na economia no futuro, eu acho que é difícil evitar a admiração por seu design”, disse. Ele também alegou que seria favorável ao uso de “dinheiro programável, envolvendo contratos inteligentes” para instituições não-bancárias.

Mas ainda assim, o alto grau de risco envolvendo as criptomoedas, destacando a volatilidade, impedem o fortalecimento de valor para Richards. O Bitcoin, por exemplo, registra uma queda de 70% desde os seus picos em dezembro de 2017. Além disso, de acordo com o executivo, o número de transações não confirmadas e as altas taxas de de transação também minam a sua legitimidade como moeda.

“Este episódio aponta para os problemas de escalabilidade e governança do sistema bitcoin”, ele disse. “A falta de estrutura de governança central do Bitcoin tem sido uma fraqueza em lidar com o problema de capacidade que resulta do fato que o protocolo original limita o tamanho do bloco a não mais que 1 megabyte”.

Criptomoedas como dinheiro oficial

Richards concorda que muitas pessoas esperam que bancos centrais também entrem para o universo das criptomoedas. “Quando um país não tem uma moeda credível, as pessoas podem procurar outras”, comentou. Mas ele acredita que cada caso é uma caso.

“Se essas são moedas criptografadas ou algo parecido com o dólar dos EUA é outra questão, mas nós na Austrália temos uma moeda perfeitamente credível chamada dólar australiano; temos inflação baixa e estável por pelo menos 25 anos; e a probabilidade de termos a adoção de uma moeda alternativa parece ser muito baixa “.

O funcionário do Banco Central Australiano rejeitou a possibilidade de usar a tecnologia descentralizada na moeda nacional. Ele explicou que o país já realiza mais transações digitais ou eletrônicas do que em dinheiro vivo. Segundo Richards, o uso de moedas físicas dentro das casas passaram de 70% para 37% em nove anos.

“E tem havido muitos hacks de trocas de criptomoedas e carteiras nos últimos anos. Isso mostra que há também muito mais risco nos intermediários de bitcoins do que nos bancos e instituições financeiras supervisionadas em que as famílias podem manter seus dólares australianos”.

Com informações da CCN.

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