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Gestão global de fundos de investimentos será feito em Blockchain em 2019

A rede de transações de fundos de investimento Calastone, membro fundador do Hyperledger Project, liderado pela Linux Foundation, está transferindo todo o seu sistema para o blockchain.

Estrutura global de fundos usará Blockchain

A empresa, que ajuda seus clientes a vender seus fundos em todo o mundo através de bancos e consultores financeiros, espera concluir a mudança para o que está chamando de Infraestrutura de Mercado Distribuído (DMI, Distributed Market Infrastructure) no próximo ano em maio.

Espera-se que o movimento transforme radicalmente a forma como os fundos são negociados, especialmente em uma era de aumento de custos, criando um mercado global de fundos que permitirá que compradores e vendedores se conectem e façam transações.

De acordo com um comunicado de imprensa, a lista de clientes da Calastone consiste em mais de 1.700 organizações para as quais oferece serviços de back office e até de middle office em 40 mercados globais. Empresas como JP Morgan Asset Management, Invesco e Shroders são alguns de seus clientes.

O movimento da Calastone para adotar a tecnologia de contabilidade distribuída terá mais de 9 milhões  envolvendo transações que são passadas entre várias contrapartes concluídas no blockchain. No momento, o processo envolve o envio de três mensagens separadas – uma mensagem para fazer pedidos, uma segunda para confirmar o recebimento do pedido e outra para confirmar o preço.

De acordo com Calastone, a adoção da tecnologia blockchain poderia economizar ao setor global de fundos cerca de US$ 4,3 bilhões em custos anuais fora do mercado dos EUA – já existe um sistema centralizado de liquidação de operações nos Estados Unidos conhecido como “Depository Trust and Clearing Corporation”.

Pressão dos investidores em reduzir custos

A redução de custos por conta da tecnologia Blockchain, que vem ocorrendo em um momento em que a indústria está sob pressão dos investidores para reduzir as taxas e controlar as despesas crescentes, será alcançada agrupando os processos de negociação e liquidação. A pressão dos investidores não é injustificada, já que a indústria de fundos está ficando atrás de outros setores na categoria de serviços financeiros no que diz respeito à adoção de novas tecnologias. De acordo com o CEO da Calastone, Julien Hammerson, o sistema existente não é sustentável:

“Os fundos continuam sendo um veículo de investimento vital, embora permaneçam prejudicados pelo aumento contínuo dos custos e ameaças de concorrência, tornando o sistema atual economicamente e operacionalmente insustentável. Através da alavancagem da tecnologia blockchain, a DMI transforma a forma como os fundos são negociados, permitindo uma comunidade de gestão de investimentos que pode atender às necessidades de mudança dos investidores ”.

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Binance investe $3 milhões em mercado de balcão (OTC) de criptomoedas

Uma grande notícia veio da Binance Labs esta semana, quando a ala de risco anunciou um investimento significativo na mesa de negociação de criptografia do mercado de balcão dos EUA (OTC), a Koi Trading.

Binance Labs e Koi Trading

Em um comunicado à imprensa ontem, a Binance Labs revelou que havia feito um investimento de US$ 3 milhões na Koi Trading, uma pequena quantia para a maior bolsa de criptomoedas do mundo, mas ainda assim notável.

A Koi Trading é uma empresa que opera negociação OTC sediada em San Francisco, CA. Eles pretendem ser uma opção global compatível com a liquidez privada em criptomoedas. A Koi também oferece assistência com ciência de dados, pesquisa quantitativa e consultoria.

Comentando sobre a decisão da empresa de investir em Koi, Chefe dos Laboratórios Binance, Ella Zhang, disse:

“A missão da Koi Trading é colmatar fiat e cryptocurrencies de uma maneira compatível. Isso se alinha à nossa visão mais ampla da Binance para construir a infraestrutura que fornece a liberdade de troca de valor globalmente ”.

Prevalência OTC em mercados de criptomoedas

O Trading OTC na China é prevalente, ainda mais depois de todas as proibições anteriores de exchange de criptomoedas, regulamentos e complicações. Atualmente, a maioria das transações de criptomoedas em moeda chinesa OTC é coordenada usando um aplicativo de bate-papo chinês chamado WeChat. No entanto, esses métodos atuais deixam os envolvidos sem uma opção profissional fácil de usar na qual possam confiar.

A colaboração da Binance Labs com a Koi Trading parece ajudar a retificar as dificuldades comerciais do mercado de balcão globalmente, oferecendo aos clientes uma opção melhor.

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Exchange Kucoin arrecada $20 milhões em rodada de investimentos

A Kucoin, uma exchange de negociação de criptomoedas baseada em Singapura, anunciou a conclusão bem-sucedida de uma rodada de financiamento da Série A de US$ 20 milhões, liderada pela IDG Capital, Matrix Partners e Neo Global Capital.

De acordo com um comunicado divulgado em 14 de novembro, o investimento na KuCoin, que já engloba cerca de 5 milhões de usuários registrados, visa permitir que a plataforma “crie um acesso global mais seguro e abrangente a esse mercado de tecnologia em rápida expansão”.

“Parceria Dinâmica e Significativa”

Descrevendo a importância do investimento para os planos futuros da KuCoin Michael Gan, CEO da KuCoin, revelou que, como resultado da parceria, a KuCoin será capaz de alcançar uma série de resultados desejados, incluindo trazer a KuCoin Platform 2.0 on-line no primeiro trimestre de 2019, aumentando o número de funcionários para melhorar os esforços de atendimento ao cliente, aprimorando os planos de expansão global da plataforma e apoiando as pesquisas para encontrar os melhores projetos blockchain.

Falando sobre a rodada de financiamento, Gan disse:

“Esta é verdadeiramente uma parceria dinâmica e significativa. Eu acredito que um dia tudo funcionará com a tecnologia blockchain. E com nossas parcerias recém-formadas, vamos aproveitar o momento atual e cumprir essa visão. Além disso, agora poderemos expandir nossa equipe para se aprofundar e encontrar oportunidades mais valiosas ainda mais rapidamente e em mais lugares do que podemos imaginar hoje. ”

Em sua reação, Young Guo, sócio da IDG Capital, afirmou que o investimento está alinhado com a estratégia de investimento em criptomoedas e blockchain da IDG desde 2012. A empresa é famosa por ser uma das primeiras investidoras na Coinbase antes da plataforma se tornar gigante e esperam acertar também com a KuCoin. Gan revela que a equipe de atendimento ao cliente da empresa será expandida para o nível “padrão ouro”, com os crescimentos no T4 2019 voltados voltados para o Vietnã, Turquia, Itália, Rússia e todos os países falantes de espanhol.

Ele revelou ainda que as projeções de crescimento estimam que dez comunidades globais de usuários da KuCoin estarão em operação até o segundo exchange de 2019 graças a “marketing direcionado e campanhas publicitárias”. O mais interessante foi revelar que o KuCoin Blockchain Training Center já está funcionando e em execução, com a exchange atualmente planejando a sua expansão no exterior.

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30% dos londrinos planejam investir em criptomoedas

Cerca de 30% dos londrinos planejam investir em criptomoedas, segundo levantamento feito pela Atomik em nome da Rathbone Investment Management. A pesquisa foi feita com 1.503 adultos em todo o Reino Unido. Essa porcentagem da capital é mais do que o dobro da média nacional de 13%.

O diretor de investimentos da Rathbone IM, Robert Hughes-Penney, atribuiu essa taxa ao aumento da conscientização pública e à alta de 2017. “Retornos lucrativos feitos pelos primeiros adeptos do bitcoin e outras criptomoedas foram amplamente divulgados. Esses primeiros investidores foram seguidos por outros que buscam ganhos semelhantes”, disse.

A pesquisa descobriu que 37% dos adultos com menos de 35 anos estavam interessados ​​em investir em ativos  digitais, enquanto apenas 4% das pessoas com mais de 45 anos considerariam essa possibilidade. Porém, mesmo com essa popularidade em Londres, a maioria das pessoas economizavam em investimentos tradicionais, como poupanças e ações.

Também foi constatado que um em cada oito investidores desse mercado na capital atribuem a sua riqueza atual às criptomoedas. Em outras regiões do Reino Unido, essa proporção é de um para 25.

Ele adicionou:

“Estes números sugerem que há um número de investidores em Londres com metas de investimento mais curtas que têm sido mais suscetíveis à chamada mania de bitcoin. Enquanto que fora da capital, em sua maioria, ficou claro que o consinderam uma classe de ativos de alto risco”, afirmou Hughed-Penney.

Com informações da CCN.

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5 pontos para avaliar antes de investir em uma blockchain

Com a popularização das blockchains, novos negócios envolvendo a tecnologia surgem a todo momento. Mas nem sempre eles são seguros. Então, como escolher em qual ideia investir? O Lawrence Lerner, CEO da Pithia, uma empresa de capital de risco da The RChain Cooperative, publicou um texto na CCN destacando o que deve ser analisado antes colocar dinheiro em alguma startup.

A Pithia está desenvolvendo o ecossistema blockchain 3.0 e impulsionando a adoção corporativa por meio de investimentos estratégicos em soluções de identidade, armazenamento, cadeia de suprimentos, pagamento e governança.

Confira as dicas dadas por Lerner, com base nos estudos e projetos desenvolvidos pela Pithia.

O blockchain tem um token valioso?

Os mineradore e avaliadores são responsáveis por escreverem as transações e controlarem os nós. O CEO destaca que para isso, eles precisam ser incentivados e recompensados. “Se o projeto que você está pesquisando não tiver um token valioso, pergunte-se por que as mineradoras gostariam de investir seu tempo e poder de computação para manter os nós blockchain funcionando sem problemas” Para ele, sem essas pessoas, a adoção e o uso da tecnologia provavelmente não dará certo, ou seja, não terá valor real.

Como os dados entrarão no blockchain?

“Se o projeto está tentando atrapalhar um setor com sistemas legados comprovados, como as empresas migrarão seus dados para o blockchain? Blocos de blocos diferentes terão tamanhos de bloco diferentes, portanto, é necessário pensar em quantos dados caberão em cada bloco, quais dados serão pertinentes para armazenar na blockchain e como as empresas transferirão os dados para o blockchain”, afirma Lerner.

Isso requer um consórcio para concordar com seu uso?

Se um projeto pretende mudar um setor, é preciso avaliar todas as empresas da área que também precisam adotar a tecnologia e os padrões. O empresário argumenta que a indústria de suprimentos, por exemplo, exigiria que toda a cadeia produtiva (fornecedores, fabricantes, transportadora e varejistas) precisariam adotar as blockchains para que se torne efetivo.”Romper indústrias estabelecidas leva tempo. É apenas uma questão de quanto tempo e quantos jogadores precisam dar o seu buy-in antes que a visão do blockchain se concretize”.

Como os dados serão analisados ​​e usados?

Lerner destaca que apenas armazenar dados “não vai gear valor para negócios ou adoção”. A tecnologia precisa trazer algum benefício específico para que seja interessante para a indústria. “Digamos que todos os aeroportos nacionais dos EUA adotaram uma blockchain específica para armazenar os dados dos panfletos. Você pode então analisar o número total de visitantes em cada aeroporto, mas também o que os passageiros estão fazendo em cada aeroporto, o tempo gasto em cada local e muito mais. Este nível de transparência é completamente exclusivo da tecnologia blockchain – simplesmente não era possível antes”, exemplifica.

A blockchain funciona à velocidade dos negócios?

Uma blockchain só é funcional se for adotada e utilizada no longo prazo. Ela trata sobre “internet das tranasações”. Algumas são melhores para transações financeiras do que transações de processamento. Se uma rede valida os dados muito lentamente, as empresas não poderão usá-la, independentemente de outros benefícios que ela forneça.

“Agora pense em grandes corporações internacionais e quantas pessoas precisariam estar usando uma blockchain simultaneamente. Se a rede não conseguir lidar com volumes de tráfego e uso altos, ela não será adotada por grandes empresas que precisam de acesso instantâneo a seus dados”, argumentou Lerner.

Ele ainda termina o texto afirmando que “depois que você conseguir entender e responder a essas perguntas com confiança antes de investir, não apenas poderá identificar projetos de alto valor, mas também terá um melhor entendimento do ecossistema blockchain. O verdadeiro valor da blockchain não vem dos porta-vozes chamativos, de um roteiro de desenvolvimento bem elaborado ou de uma série interminável de anúncios. Tudo se resume a execução e adoção”.

indiana criptomoeda

Mulheres indianas investem o dobro do que os homens, aponta pesquisa

As mulheres indianas confiam mais em criptomoedas do que os homens. Pelo menos é isso o que aponta uma pesquisa feita pela BuyCoin, com cerca de 60 mil usuários da plataforma. De acordo com os dados levantados, elas apostam o dobro do que eles, ainda que correspondam a apenas 8% da amostra.

A média do investimento delas é de US$ 2.305, enquanto a deles é de US$ 1.017. As investidoras de Bangalore, o Vale do Silício da Índia, em especial, chegam a aplicar quase US$ 3.000 na média.

As mulheres também são mais velhas do que eles. O público feminino costuma estar na faixa dos 40 anos, enquanto o masculino está nos 30.

O levantamento também listou as cidades com mais usuários de criptomoedas, destacando que três quartos dos investimentos se concentram em oito cidades principais. A Nova Délis lidera a pesquisa, com 22,03% dos investidores, sendo que 91,2% são homens e 8,8% são mulheres.

Depois vem Mumbai, capital financeira da Índia, com 14,42% dos usuários, entre os quais são 93,4% do sexo masculino e 6,6% do feminino. Em terceiro lugar fica Bangalore, com 13,91% do total, com eles sendo 93,2% e elas, 6,8%. A lista segue com Hyderabad (9,6%), Pune (8,09%), Chennai (5,94%), Ahmedabad (3,81%) e Kolkata (3,23%).

O diretor executivo e co-fundador da BuyCoin, Shivam Thakral, comentou:  “Queríamos realizar um estudo detalhado para determinar novas políticas e estratégias que impulsionassem esse setor à frente. Adquirimos alguns fatos interessantes, como o fato de o setor de serviços estar tendo um interesse excepcional no comércio de criptomoedas, e as mulheres, em particular, mostraram um grande potencial para liderar esse setor ”.

Cenário das criptomoedas na Índia

O Banco Central indiano restringiu instituições financeiras de fornecerem serviços a empresas e usuários de criptografia. A decisão entrará em vigor no dia 5 de julho, mas a Suprema Corte do país deve ouvir petições contrárias à medida no dia 3. No começo deste mês, a entidade já havia admitido que tomou essa decisão sem consultar especialistas no assunto.

Porém, em maio, alguns relatos ganharam força sobre a possibilidade da Índia começar a cobrar impostos de até 18% sobre transações de criptomoedas. Parte da equipe também não seria favorável à proibição total dos ativos, o que levanta dúvidas sobre o real efeito da medida esperada para o próximo dia 5.

Com informações da CCN e News Bitcoin.

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Como atrair traders tradicionais para investimentos em criptomoedas?

A falta de regulamentação e de usos comuns aos serviços financeiros vêm mantendo as criptomoedas à margem do mercado financeiro global, como uma forma de investimento perigosa. Porém, assim como a fiscalização de autoridades está começando a delinear caminhos para o setor, aos poucos, as apostas em tecnologias de segurança também estão crescendo, fazendo com que investidores tradicionais se aproximem do mercado.

Os traders acionários confiam que estão a salvo de roubos ou perdas acidentais, uma vez que contam com mecanismos como custódias e apólices de seguro em Bolsas de Valores comuns. Já no universo da criptografia, é difícil encontrar respaldo legal  para rastrear ativos ou até mesmo recuperá-los em casos de golpes.

Sendo assim, algumas empresas já estão desenvolvendo maneiras de garantir a segurança, para que mais investidores presentes no mercado de ações decidam entrar no de criptomoedas. “Há muitos investidores onde a custódia era a barreira final. No próximo ano, o mercado reconhecerá que a custódia é um problema resolvido. Isso vai desbloquear uma grande onda de capital”, afirmou Kyle Samani, responsável pelos testes do novo serviço de custódia da Coinbase Inc, à Bloomberg.

Entre os muitos projetos similares ao do Samani, a Nomura, grupo de serviços financeiros, também lançou recentemente um serviço de custódia institucional para ativos de criptografia. O mesmo pode ser dito da BitGo, que no começo do ano comprou por US$ 12 bilhões a Kingdom Trust, para atuar como responsável por seus ativos, o que aumentou as possibilidades da BiGo se tornar uma custodiante independente no futuro.

Mesmo que isso possua uma carga centralizadora, esses serviços regulados atraem operadores institucionais acostumados às Bolsas tradicionais. Além disso, vale destacar que o valor do mercado global de ações gira em torno dos US$ 100 trilhões, enquanto o de criptomoedas é de aproximadamente US$ 275 bilhões, o que mostrar um espaço considerável para o crescimento criptográfico.

Com informações da CCN

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Como fazer a sua declaração de Bitcoin: tudo que você precisa saber para acertar as conta com o leão ao liquidar seus cripto-ativos

Todo ano é assim: passa o carnaval e temos que acertar as contas com o leão. Não importa qual o seu nível de investimentos, as duas únicas coisas certas na vida são a morte e os impostos.

Visando lhe ajudar a entender como se dá a tributação, ou mesmo se planejar para isso, a Escola do Bitcoin lançou uma consultoria tributária em cripto-ativos que visa esclarecer, de maneira simples, didática e interativa, o arcabouço jurídico que envolve a tributação no Brasil.

Todavia, antes de começarmos a comentar os casos em que você deve declarar seus ganhos em Bitcoin ou investimentos em cripto-ativos, iremos tecer alguns comentários sobre o poder de rastreamento das autoridades brasileiras.

Se você acha que as suas movimentações financeiras envolvendo cripto-ativos (na verdade, isso serve para qualquer operação) não são rastreadas pela Receita Federal, você está totalmente equivocado(a).

Vamos elencar 3 possíveis casos:

1) Satoshi Ajinomoto faz arbitragem nas corretoras brasileiras. Para isso, ele compra e vende bitcoin e, ao final do dia, saca reais (BRL) para suas contas.

2) Vitalik Manteiga é um early adopter. Ele minerou bitcoin a noite nos computadores da empresa em que trabalhava. Hoje, Vitalik está muito rico e sempre paga seus boletos (inclusive o do cartão de crédito) utilizando criptomoedas, através de plataformas (Pague com Bitcoin, KAMoney pague.nu) ou vendedores P2P que prestam esse tipo de serviço;

3) Roger Malvader é um novo usuário que, quase sempre, compra alguns produtos geek em lojas especializadas e paga em cripto;

Nos casos acima, como a receita pode rastrear a vida financeira das pessoas? Disponibilizamos uma lista de alguns dos mecanismos que o leão possui para cruzar seus dados:

  • DECRED (Declaração de Operações com Cartão de Crédito): todas as administradoras de cartões de crédito prestam essa informação se você movimentou (pagou) mais de R$ 5.000,00 (pessoa física) ou R$ 10.000,00 (pessoa jurídica).
  • E-FINANCEIRA (antiga DIMOF): não só as instituições financeiras (bancos) prestam essa informação, mas também consórcios, corretoras (não confundir com Exchange de bitcoin) e previdência privada. Eles informam: saldo no último dia do ano de qualquer conta de depósito (inclusive poupança); saldo no final do ano de todas as suas aplicações financeiras; todos os seus rendimentos brutos, discriminados por mês e por aplicações financeiras; aquisição de moedas estrangeiras e sua conversão para BRL; transferências para o exterior; e outras informações. Essas informações são transmitidas se você movimentou mais de R$ 2.000,00 (pessoa física) e R$ 6.000,00 (pessoa jurídica) no mês.
  • DOI (Declaração de Operações Imobiliárias): todos os cartórios informam, na hora em que você lavra a escritura (seja de doação ou compra e venda), os dados de quem adquiriu, quem cedeu, a descrição do imóvel, o preço e outros dados.
  • DMED (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde): a RFB possui uma base com todos os valores que os profissionais da saúde declaram receber – e quem pagou.
  • Compra e venda de automóveis: o DETRAN do seu estado informa a RFB os dados da transação.
  • Hal (BACEN): isso não é uma declaração, mas sim um enorme computador/banco de dados que o Banco Central do Brasil possui de todas as pessoas e empresas que possuem contas no Brasil. Esse banco de dados cataloga, diariamente, todas as operações que a sua conta faz. Em caso de requisição (quebra de sigilo) o BACEN informa esses dados para a autoridade que fez a requisição.
  • Nota fiscal eletrônica: todas as compras feitas pelo seu CPF/CNPJ são informadas para as autoridades, ou seja, o leão tem acesso ao seu padrão de consumo – e o quanto você gasta.
  • Redes Sociais: já há informações de que a receita federal está monitorando as redes sociais de supostos “coitadinhos” que, em suas declarações, informam poucos rendimentos, mas que nas redes ostentam viagens internacionais e outras extravagâncias.
  • FATCA: tem dinheiro em alguns desses países? Os países do tratado começaram a trocar informações entre si. Lembre-se: não é crime ter dinheiro no exterior, mas sim omitir essa informação.
  • Exchanges: elas não são obrigadas a entregar o E-financeira. Porém, elas realizam uma prestação de serviço (intermediação de pagamento), logo, estão obrigadas a emitir a nota fiscal eletrônica de prestação de serviço. Portanto, as autoridades sabem que você negocia em Exchanges, bem como, podem saber o valor negociado (se a taxa de saque da corretora é de X%, uma simples regra de três resolve o problema).

Pois bem, nos casos hipotéticos apresentados no começo do texto, temos as seguintes respostas: (i) se Satoshi estiver movimentando, em suas contas, mais de 2 mil por mês nessa arbitragem, a receita sabe pelo E-financeira e pelas notas fiscais emitidas; (ii) se Vitalik estiver gastando mais de 5 mil por mês no cartão, a receita sabe via DECRED; e (iii) se as lojas que vendem os produtos para Don Tapioca cumprem a legislação, as receitas estaduais e federal sabem dos hábitos de consumo dele.

Ou seja, não acredite naquela lenda de que o mercado de cripto-ativos é para pessoas que desejam sonegar ou fugir do leão. Primeiro porque todas as transações realizadas com bitcoin são perfeitamente rastreáveis e, em segundo lugar, todos os seus atos e rotinas da vida civil também são “rastreáveis” (entre aspas porque requer-se um esforço/ajuda maior).

Logo, o que propomos aqui é que você planeje a sua vida tributária para que, lá na frente, você consiga provar para a receita a origem do seu dinheiro e, consequentemente, usufruir dos benefícios econômicos que os ganhos com cripto-ativos lhe propuseram.

E se você não conseguir provar a origem do dinheiro? Por exemplo, e se Roger Malvader, uma pessoa que nunca achou que era obrigada a prestar a declaração de ajuste anual, vendeu alguns bitcoins para comprar sua casa – uma transação de 500 mil reais – como a receita fiscalizaria Roger? Primeiramente, como falamos, a receita já saberia da transação, uma vez que ela é informada pelo cartório (DOI), depois, Roger também deve informar, em sua declaração de ajuste anual, todos os bens que possui em seu nome.

Assim, a receita pode achar estranho uma pessoa que, teoricamente, não tinha bens ou caixa, comprar um imóvel de 500 mil reais.

E se a receita chamar o Roger para dar explicações? Roger Malvader deve provar, através de uma documentação idônea, a origem do seu dinheiro, sob o risco de ser acusado de omitir renda e ter que pagar o imposto (na tabela progressiva do IR de 7,5% a 27,5%), uma multa (que pode chegar a 150% do valor de imposto) mais a atualização pela SELIC.

Ou seja, uma operação que visava à realização de um sonho (aquisição do imóvel próprio) pode se transformar em um enorme transtorno.

Como declarar Bitcoin no Imposto de Renda 2018?

Mas como você deve declarar? Qual planejamento adotar na sua vida financeira? E os rendimentos em cripto-ativos? A consultoria lançada pela Escola do Bitcoin pretende esclarecer essas, e todas as suas outras dúvidas com relação a tributação e apuração de tributos envolvendo cripto-ativos e/ou tokens.

Assim, vamos ao que importa: quando, como e onde declarar Bitcoin? Você ainda tem dúvidas se deve declarar ou não Bitcoin?

Bitcoin é realmente tributável no Brasil?

Algumas pessoas acham que, por não ser regulamentado, ou mesmo a legislação tributária não prever o tratamento fiscal de cripto-ativos, a receita federal não pode tributar tais operações. Porém, a legislação é feita de forma genérica para tratar os mais variados tipos de casos. Assim, se você der uma olhada no artigo 43 do Código Tributário Nacional você verá, no inciso II, que qualquer acréscimo patrimonial é tributado pelo Imposto de Renda. Ademais, o Superior Tribunal de Justiça também já consolidou que “não é o nomen juris, mas a natureza jurídica da verba que definirá a incidência tributária ou não. O fato gerador de incidência tributária sobre renda e proventos, conforme dispõe o art. 43 do CTN, é tudo que tipificar acréscimo ao patrimônio material do contribuinte” (EREsp 979.765/SE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/08/2008, DJe 01/09/2008).

Logo, não há dúvida, se você comprou um cripto-ativo por um preço X e vendeu pelo preço Y superior, essa operação gerou acréscimo patrimonial e poderá ensejar a cobrança de IR.

Ademais, a própria receita federal já se manifestou no sentido de “criptomoedas” (aspas, pois não concordamos com o termo) são equiparadas, para fins de tributação, a ativos financeiros.

Qual a alíquota?

Para a receita federal, bitcoin é um ativo e deverá ser tributado a título de ganho de capital, logo, pelas alíquotas vigentes do IR de ganho de capital, você paga um imposto que pode variar de 15% (operações de até 5 milhões de reais no ano) até 22,5% (para operações acima de 30 milhões de reais no ano).

Como apurar o ganho?

Ganho é a variação positiva do valor de venda menos o custo de aquisição (quanto você pagou). Aqui já esclarecemos que, infelizmente, as perdas com o mercado de cripto-ativos não são compensadas (como ocorre no mercado de ações).

Existe isenção?

Sim, se você movimentou menos do que 35 mil reais no mês (é na operação, não de lucro), você deve declarar essa operação (no programa da receita federal de ganho de capital e na sua declaração de ajuste anual), todavia, essa operação está isenta de tributação em razão da permissão legal.

Qual a cotação?

Aqui temos um detalhe. Como o mercado não é regulamentado, não existe uma cotação oficial, logo, você pode escolher qual a cotação usar. De acordo com o caso (aquisição de tokens de ICO, aquisição no Brasil ou aquisição no exterior) a cotação usada pode mudar.

Já declaro meus cripto-ativos, devo atualizar os valores para a posição de 31/12/2017?

Se você não movimentou esses cripto-ativos (comprou mais ou vendeu), não precisa. Basta repetir o valor de custo de aquisição que você declarou inicialmente. Não há nenhuma norma que obrigue o contribuinte a proceder com essa atualização.

Em 2018, em quais casos a pessoa é obrigada a prestar a declaração de ajuste anual do IR? (todas as respostas abaixo devem ser baseadas durante todo o ano de 2017 – 01/01/2017 a 31/12/2017)

  • Quem recebeu mais de R$ 2.379,97 por mês (R$ 28.559,70 no ano) de rendimento tributáveis;
  • Quem recebeu mais de R$ 40.000,00 de rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte;
  • Quem obteve, em qualquer mês de 2017, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • Possuir em imóvel, a posse deste ou qualquer direito relativo à posse, desde que o bem tenha valor superior a R$ 300.000,00;
  • Demais casos, clique aqui.

Se você se enquadra em qualquer uma das opções acima, você deve prestar a declaração anual. O prazo, para 2018, vai de 1º de março de às 23:59 do dia 30 de abril.

Como declarar Bitcoin?

Se você nunca realizou lucros (vendeu e/ou recomprou seus cripto-ativos), você deve declará-los, anualmente, na declaração de ajuste anual de imposto de renda das pessoas físicas. Vá até a ficha de bens e direitos e cadastre seu cripto-ativo como “outros bens” (código 99). Ao preencher a declaração, você deverá discriminar qual o cripto-ativo, quantidade, custo e data de aquisição. Lembre-se: para cada cripto-ativo em sua posse, um novo campo deverá ser preenchido na declaração. Outro detalhe é que o custo de aquisição engloba, também, as taxas da Exchange.

Comprou e vendeu, ao longo de 2017, cripto-ativos e obteve lucro?

Você deve baixar o Programa de Apuração de Ganhos de Capital – GCAP2018 e declarar, através dele, cada operação realizada. Na hora de preencher a sua a sua declaração anual de ajuste, entre março de abril do ano, você deve importar os dados do GCAP do ano anterior. Observação: a forma de declaração de operações isentas no mercado de ações não se aplica aos cripto-ativos (questão de previsão legal).

Sou um trader profissional, realizo várias operações diárias e mensais?

Nesse caso, aconselhamos que você procure a ajuda de um profissional. A Escola do Bitcoin disponibiliza uma consultoria tributária para lhe ajudar compreender o seu perfil de investimentos, bem como, esclarecer as dúvidas de seus alunos e clientes.

Em síntese, por quais motivos devemos nos planejar e declarar nosso cripto-ativos?

Vamos pensar em uma operação muito comum ao longo de 2016/2017: Initial Coin Offering.

Quem não arriscou alguns bitcoins comprando algum dos vários ICO que ocorreram?

Supondo que alguém comprou algum dos tokens listados abaixo (disponível neste site), na data de hoje (26/03/2018), os seguintes ICO foram os mais rentáveis:

Ou seja, se você investiu R$ 100,00 no ICO da NXT, hoje, você teria um patrimônio de R$ 768.733,00 (na controvertida IOTA, os mesmo 100 reais, renderiam, hoje, R$ 272.231,00).

Imagine que, agora, na posse desse patrimônio, você queira realizar uma parte do lucro e, digamos, comprar uma casa confortável para sua família.

Como comprovar a origem desse dinheiro? Qual a melhor maneira de liquidar esses cripto-ativos sem pagar uma alíquota feroz de imposto? Essas, e outras dúvidas suas, poderão ser respondidas pela consultoria tributária disponibilizada pela Escola do Bitcoin.

Seria frustrante realizar seu sonho e ter que sofrer o dissabor de defender-se numa possível ação fiscal, não acha?

Ficou com alguma dúvida? Mande sua pergunta neste formulário. Iremos compilar as perguntas mais recorrentes e postar um novo post com as respostas.

 


Autor: José Domingues da Fonseca Neto

Advogado, atua na área de direito societário e tributário e é consultor da Escola do Bitcoin

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Você está preparado para investir em Criptomoedas? O que você precisa para ganhar dinheiro com Bitcoin?

Estima-se que mais de 1 milhão de brasileiros negociem criptomoedas. Mas será que a população realmente está preparada?

Recentemente, as notícias sobre as criptomoedas chamaram a atenção não apenas do mercado financeiro, mas também de pessoas interessadas em investir nelas. O Bitcoin chegou a se valorizar 1.500% somente no ano de 2017, muito acima do que qualquer outro investimento, conforme pode-se ver no gráfico a seguir, disponibilizado na Infomoney:

Número de investidores em criptomoedas ultrapassou o da Bolsa de Valores

Isso fez com que muitas pessoas no Brasil passassem a investir em Bitcoin e Criptomoedas, algo que antes nunca tinham ouvido falar. Para se ter uma ideia, em outubro de 2017, 610.364 investidores pessoas físicas investiam nelas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Porém, se estima que mais de 1 milhão de brasileiros as tenham negociado.

Entretanto, apesar da alta valorização, uma das criptomoedas mais conhecidas, o Bitcoin, já teve queda após um recorde de alta. Isso fez com que erroneamente alguns “especialistas” dissessem que essa é uma bolha e que muita gente pode perder dinheiro, o que não é verdade.

O que é Bitcoin e criptomoedas? 

As criptomoedas são moedas virtuais. Isso quer dizer que não existem de forma física como o real, dólar ou outra moeda emitida por qualquer outro país.

Na verdade, ela não é vinculada a nenhum país e, por isso, por se tratar de uma tecnologia e um mercado totalmente novo, suas regulamentações ainda estão sendo discutidas e desenvolvidas por diversos países.

Existem centenas de criptomoedas em circulação, como o Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Waves e outras. A mais conhecida é a primeira, que ocupa cerca de 55% desse mercado.

Quais as vantagens das criptomoedas?

A grande vantagem dessas criptomoedas é que podem ser transferidas imediatamente de uma conta para outra e não possuem altas taxas de negociação.

Outro ponto é que não é preciso se identificar para negociar essas moedas, o que pode preservar as identidades, mas também permitir negociações em que os envolvidos estejam praticando atos ilícitos e desejam se manter no anonimato.

A forma de adquirir essas criptomoedas seria comprando de outras pessoas ou minerando-as. Porém, hoje os computadores comuns já não conseguem minerar, uma vez que existem grandes centros de informática fazendo isso e tornando essa ação inviável.

O que dizem os especialistas sobre as criptomoedas?

As opiniões ao redor do mundo se dividem. Enquanto alguns apostam que esse é um bom investimento e que pode gerar grandes lucros, outros os veem com desconfiança e como uma febre passageira.

Para o banco central da Dinamarca, essa seria uma “aposta mortal”. No Reino Unido, um dos chefes financeiros alertou as pessoas para que estejam preparadas caso invistam em criptomoedas, como o Bitcoins.

O chefe da Financial Conduct Authority alerta que essas não são moedas seguras, já que não há governos e nem bancos centrais atrás da moeda.

Para Carlos André Montenegro, dono da exchange BitcoinTrade, a visão é bem diferente. Ele não as enxerga como uma bolha, pois elas servem como reserva de valor e possuem um valor volátil.

Porém, ele reforça que o mercado brasileiro ainda não está pronto para as criptomoedas, pois muitas corretoras não estão preparadas para atender as grandes demandas.

A projeção das criptomoedas para 2018

Após a valorização do Bitcoin, nesse ano de 2018 devem surgir novas criptomoedas bastante valorizadas no mercado, uma vez que o tema ganhou grande abrangência.

Entre as possíveis que se valorizarão está: Ethereum, Litecoin, Monero, Waves e Verge.

Além disso, a aceitação de pagamento com as criptomoedas deve fazer com que suas transações aumentem. Existem rumores de que a Amazon aceitará o pagamento com elas, sem falar de outros estabelecimentos que já as aceitam. 

Outra questão é que o acesso às criptomoedas deve ser facilitado e as corretoras devem criar alternativas para quem ainda não realiza transações com elas.

O economista Fernando Ulrich diz que o custo de criar uma criptomoeda é baixo, mas que somente algumas das mais de 1.300 que estão no mercado devem sobreviver.

Os brasileiros estão preparados para esse novo mercado?

O brasileiro, muitas vezes, acaba investindo por um impulso em algo novo, sem avaliar os riscos. Por isso, antes de tudo é preciso buscar conhecer o que o mercado das criptomoedas oferece e quais os seus riscos.

Essa pode ser uma nova opção de investimento, mas, como qualquer outro, deve ser feito com cautela.

Para Rafael Motta, trader profissional e instrutor da Escola do Bitcoin, essa é uma ótima oportunidade de se fazer dinheiro e que não deve faltar no portfólio dos investidores brasileiros.

Por isso, os brasileiros precisam entender que esse é um investimento como qualquer outro e, apesar das criptomoedas serem vistas como o dinheiro do futuro, é preciso não aplicar todo o dinheiro em um investimento considerado de risco.

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Veterano investidor de Ouro, diz que Bitcoin é “investimento especulativo”

Um veterano analista de ouro disse que muitos investidores podem se dar mal investindo em Bitcoin.

Michael Dudas, parceiro da Vertical Research, uma empresa de pesquisa e consultoria de ações, disse que o bitcoin era um “investimento perigoso” devido a falta de regulamentação e muito dinheiro está sendo investido.

Falando com o Futures Now da CNBC, Dudas argumentou:

É um investimento muito especulativo agora. Apenas nos últimos dias, a volatilidade do mercado tem sido destaque nos jornais do mundo todo.

Ele adicionou:

Ainda há muito mal-entendido ou muita falta de conhecimento sobre o fornecimento dessas diferentes criptomoedas [e] como isso vai acontecer no longo prazo.

Seus comentários chegam num momento em que o bitcoin passa por uma desvalorização, quando atingiu US $ 20.000 no dia 17 de dezembro para depois cair abaixo de US $ 12.000 no dia 22. Desde então, a moeda digital está se recuperando e atualmente está sendo negociada a US $ 15.765, de acordo com o CoinMarketCap.

Esse aumento no preço ocorreu depois que duas das financeiras de Chicago lançaram seus próprios futuros de bitcoin no início deste mês: CBOE Global Markets e o CME Group. Embora Dudas acredite que o mercado das criptomoedas seja especulativo, admite que a introdução dos contratos de futuros significa que as moedas digitais estão aqui para ficar. Ele disse:

Colocar isso no mercado certamente adiciona uma sensação de legitimidade ao mercado de criptomoedas. Mas, novamente, são os primeiros estágios, e os mercados tem dois lados. Os mercados e os investidores podem encontrar uma oportunidade com essas negociações para, operando “vendido” por exemplo.

No entanto, Dudas acrescenta que uma regulamentação precisa ser analisada. Sem regulação, o público não está protegido se o mercado de repente “afunda” e os investidores perderem seu dinheiro, argumentando que isso “poderia causar um arrepio” ao mercado.

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